Não há uma linha de chegada, mas há um fim

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A casa já vazia não me dá tristeza, mas alegria porque uma nova aventura se avizinha.

Afinal, só uma coisa é definitiva em nossa vida: a mudança.

E mudamos o tempo todo, seja interna e externamente, ou até mesmo de lugar – como agora.

– Dá trabalho?

Muito.

– Vale à pena?

Sem dúvida.

Apanhamos, vencemos e aprendemos.

E seguimos em frente, cada um guiado por um coração repleto de sonhos e uma cabeça atentas às oportunidades – onde quer que elas estejam.

Até mesmo porque, nesta jornada, não há uma linha de chegada que cruzaremos para sermos proclamados campeões.

Podemos, sim, até ganhar todos os prêmios possíveis e conquistarmos o mundo, mas ainda assim continuaremos sempre com a incômoda sensação de que está faltando algo.

E esse talvez seja o maior paradoxo da vida: não há uma linha de chegada, mas há um fim.

E uma pergunta indigesta:

– Se esse fim chegasse hoje, será que tudo valeu à pena?

Respira.

Não sei a sua resposta, mas a minha é sim.

E para que o sim continue a fazer sentido, chegou a hora de darmos um até breve à Portugal para começarmos uma nova fase de vida em São Paulo.

E ela será sempre nova para quem sempre está aberto para o novo.

Afinal, o Eduardo que partiu não é o mesmo que volta.

Mas será sempre o Eduardo.

Até lá! 😉

Obs. Foto tirada na surdina pela minha filha, que pediu a câmera para fotografar um gato na janela, mas pelo visto algo mais lhe chamou a atenção.

Português que nasceu em Moçambique, foi criado no Brasil, empreendeu em Portugal e agora está de volta ao Brasil para continuar ajudando as pessoas a transformarem o conhecimento em um negócio/produto de valor.

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