Todo mundo têm ideias e, como alguém que não consigo lembrar já tinha dito, elas são como os bebês: fofinhos, lindinhos e especiais.
E todas elas mudarão o mundo.
Só que não.
E não porque a grande maioria delas nunca deixará de ser esse eterno bebê fofinho, pelo qual nos apegamos durante algum momento em nossa vida.
Tal e qual as mães-galinhas, no sentido mais radical possível, colocamos essas ideias embaixo do braço e de lá não deixamos mais sair.
Muitas vezes, inclusive, nem mostramos para os outros, com o medo infantil de que eles venham “roubá-las” de nós.
E então nos trancamos, orgulhosos e inebriados com a beleza dessa ideia maravilhosa que passou a habitar o nosso imaginário, mas que o mundo ainda não está pronto para conhecê-la.
Mas, ao contrário dos bebês reais, que cuidamos com carinho para que cresçam, virem crianças fortes e depois se transformem em adultos independentes, com as ideias costuma acontecer o contrário.
Somos tão possessivos e egoístas (por “n” razões), que na maioria das vezes não mexemos uma palha para alimentá-las.
E, assim, elas nunca crescerão.
Pelo contrário, morrerão de inanição em nossas próprias mãos e depois as enterraremos no cemitério das ideias geniais que não foram colocadas em prática.
Afinal, a vida é o que ela é e não o que poderia ter sido.
E uma ideia não executada não poderia ter sido outra coisa que não… um nada.
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– OK, Edu, mas mesmo que a ideia seja muito bem executada, não quer dizer que ela dará certo, né?
Verdade.
E muitas vezes não dará mesmo.
Adam Grant, no seu livro Originais, já dizia que existem dois tipos de dúvidas: a dúvida sobre si mesmo e a dúvida sobre a ideia.
Quando se duvida de si mesmo, que é o que está por trás do que escrevi na primeira parte, a tendência é ficarmos paralisados por conta do medo de um eventual fracasso.
E então, mesmo achando que a nossa ideia poderia resolver algum problema real, não agimos porque não nos achamos capazes para executá-la.
Já quando se duvida da ideia, o efeito é o contrário: ela energiza e motiva a testar, experimentar e ajustar, justamente para ter certeza absoluta se ela resolveria ou não algum problema.
E o medo, neste caso, não é por conta de um eventual fracasso, muito embora esse medo de fracassar continue existindo (mas num grau menor), mas principalmente o medo de se arrepender por nunca ter tentado.
E por isso elas foram em frente.
E, eventualmente, algumas fizeram e entraram para a história.
A diferença entre os dois tipos, afinal, não residiu necessariamente no brilhantismo ou ineditismo das suas ideias, mas na coragem para executá-las.
Isso é que fez toda a diferença.
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Para fechar, duas – ou melhor – três indicações:
– O livro ilustrado acima, “O que fazer com uma ideia” do Kobi Yamada, que é lindo e também é um ótimo presente para despertar desde cedo nas crianças essa questão de dar o próximo passo:
– O livro “Originais” (já citado) e também o TED do Adam Grant , onde ele conta sobre os principais hábitos dessas pessoas que ele classificou como originais.