“Na minha rede de contatos, quado alguém que nunca posta nada (ou muito pouco) no Linkedin lá começa a postar como se não houvesse amanhã é sinal de que o desemprego está a caminho”
Sabe aquelas pesquisas que mostram uma correlação entre as consultas feitas no Google (sintomas de dengue, por exemplo) a partir de determinada localidade e o consequente aumento da doença nessa localidade dias depois?
Pois é.
Estava procurando algo relacionado ao Linkedin, pois pelo menos na minha rede de contatos, quado alguém que nunca posta nada (ou muito pouco) por lá começa a postar como se não houvesse amanhã é sinal de que o desemprego está a caminho.
E, infelizmente, está mesmo.
Em menos de um mês, lá está a pessoa abrindo o jogo para fazer os agradecimentos de praxe por mais um final de ciclo e comunicar que está em busca por novos desafios.
Todos se sensibilizam, o post engaja com agradecimentos, reconhecimentos, boas vibrações e “tamojuntos”.
Depois disso, vem a surpresa: dependendo da posição ocupada, aquelas 500 curtidas que qualquer “post-oba-oba” de “meeting”, “call” ou premiação angariava, de repente virou 5.
Afinal, como ninguém precisa mais dar “aquela moral” para um antigo líder da empresa, melhor guardar as curtidas e engajar com o novo que está chegando, né?
É a vida (corporativa) como ela é e que nem sempre é bonita, como dizia a canção, mas é o que ela é.
Até porque toda empresa é como uma lagartixa: por mais “insubstituível” que a pessoa seja (ou ache que seja), ela será sempre a cauda, que em momentos de pressão será dispensada e, em pouquíssimos dias (ou horas), já estará lá uma nova cauda, firme, forte, operante e se balançando toda serelepe.
E que também se achará insubstituível até que…
Enquanto isso, todos que já ligavam a câmera quando você mandava uma mensagem, agora te pedem para chamar na semana que vem.
Ou no final do mês.
Ou nem respondem.
Afinal, você já não é mais o Fulano da Empresa Tal, e sim apenas mais um Fulano da Silva.
E agora, José?
Pois é.
Antes que isto aconteça, porque estatisticamente é bastante provável que irá acontecer, vamos fazer o seguinte.
Independente da posição que você ocupa, há centenas (milhares, etc) de outras pessoas que estão trilhando o mesmo caminho que você – dentro da própria empresa, inclusive – e que estão pagando por cursos para alcançarem o nível que você já alcançou.
Que tal, então, começar a compartilhar – seja no Linkedin ou numa newsletter por aqui – os desafios que você encontrou e tem encontrado no seu dia a dia profissional e como você os tem superado?
Que tal começar a compartilhar sobre os livros que tem te inspirado, os treinamentos e os hábitos que tem te ajudado a se tornar um profissional (e uma pessoa) melhor?
Perceba que, independente da correria do dia a dia na qual você esteja envolvido, ao começar a se abrir para o mundo, gerando esse tipo de conversa que agrega valor para as pessoas que estão enfrentando a mesma jornada, o mundo tenderá a se abrir de volta para você.
Ao invés de só ganhar palminhas por educação dos que trabalham na mesma empresa que você, começar a dialogar com e ser visto por pessoas de outras empresas fortalecerá a sua marca pessoal, onde o seu nome e seu sobrenome real se tornarão mais importantes que o da empresa.
Duvida?
Então vamos fazer um teste rápido.
Liste o nome e sobrenome das 5 pessoas com as quais você tem aprendido nas mais variadas redes sociais.
Facil, né?
Agora liste as empresas nas quais elas trabalham ou trabalharam.
Aí já complicou, né?
Pois é.
É óbvio que o fulano do marketing da Coca-Cola teria um “holofote natural” (pela relevância da empresa no mercado) e chegaria mais rápido numa audiência maior se estivesse postando (e está?) regularmente sobre marketing.
Mas isso não impede que os outros, que são as suas referências das quais você não conseguiu se lembrar das empresas nas quais eles trabalham/trabalharam, também chegassem lá.
Então, por mais que você ame a empresa na qual trabalha – e eu amei todas pelas quais passei – comece a ficar mais ativo e de forma estratégica por aqui, pois isso facilitará bastante a sua jornada quando o amor de sua vida resolver ir embora e você “perder” o sobrenome corporativo.
Porque um dia você irá e de nada adiantará ficar se rebatendo como a caudinha da largartixa, pois afinal você é muito maior do que isso.
Um grande abraço e vamos que vamos! 😉
Eduardo Lopes
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Poderei ajudar destas 4 formas (clique no link):
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