Em agosto acontece um “fenômeno” curioso na Europa: férias.
Em Portugal, então, onde 95% das empresas são micro e pequenas, isto é ainda mais forte e cartazes de “fechado para férias” nas portas dos comércios são fáceis de se achar em qualquer rua.
Ainda mais agora, com a vacinação avançada e as restrições de saúde próximas da última fase, os portugueses praticamente retomaram a rotina agostina pré-pandemia e caíram na estrada.
E, se os portugueses estão indo, os outros povos europeus também estão chegando e Lisboa voltou a ser invadida como se não houvesse amanhã.
Aliás, se você parar para pensar, na verdade não há, né? – como já cantava o Renato Russo.
Pois é, para quem está acostumado a viver em países tropicais, onde o calor é praticamente onipresente durante o ano inteiro, a princípio isto tudo causa um pouco de estranheza.
Mas quando o “calor insuportável” torna-se um evento que só aparece em dois ou três meses do ano, então é hora de repensar alguns valores e… aproveitar (usando máscara e seguindo as recomendações de saúde, obviamente).
É a tal da janela de oportunidade (real, sem pegadinha), pois quando essa passar, só haverá outra no ano que vem.
É por isso que, mesmo perdendo dinheiro, ninguém parece se incomodar em fechar as portas justo na época em que as cidades estão mais cheias.
Afinal, o trabalho poderá esperar mais uma semana ou quinze dias, que depois se corre atrás e se recupera.
Já os dias de calor insuportável do verão europeu, perdido por aí em uma praia qualquer, ainda mais com a vantagem de se viajar rápido e barato pelo continente afora, esses não têm mais volta.
Escutar esse recado da natureza é uma forma de sabedoria, mesmo que haja prejuízo quando deixamos de atender os outros para atender a nós mesmos.
Afinal, todos precisam parar e recarregar suas energias, pois cada um de nós é o centro de um pequeno universo que está em expansão.
– Oi?!?!?
Sim, cada um de nós é uma espécie de sol com o poder de iluminar tudo o que está ao nosso redor.
E, quanto melhor estivermos conosco mesmo, mais e melhor conseguiremos agregar valor na vida das pessoas que estão próximas.
E conforme esse valor cresce e se multiplica, maior será o nosso brilho e esse universo começará naturalmente a se expandir, atraindo novas pessoas e clientes num lindo e consistente ciclo virtuoso.
Logo, cuidarmos de nós mesmos não é egoísmo, mas sim o primeiro passo para conseguirmos cuidar (bem) dos outros.
Então, cuide-se e saia de férias.
Ligue o modo off-line.
Recarregue as baterias.
E volte para brilhar! 😉
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