A importância de viver para evitar o suicídio criativo

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Sempre ao primeiro domingo de cada mês há vários museus grátis em Lisboa.

Não, você não leu errado.

As palavras museu, grátis e domingo aparecem juntas na mesma frase.

Ou seja, não é aquele esquema mandrake de ser grátis das 14h às 16h numa quinta-feira – é no DOMINGO.

E acredita que, ainda assim, estou sempre encontrando brasileiros por aqui que mal visitaram um ou outro?

Pois é.

Agora, então, com a reabertura seguindo as regras de segurança, o programa já voltou para a agenda e lá fomos nós.

Desta vez, visitamos o Museu de Marinha, que possui uma coleção incrível de réplicas (em tamanho pequeno) dos mais variados tipos de embarcações que fizeram a história de Portugal através do mar.

Ou seja, um passeio cultural que agrada toda a família, que enriquece a nossa cultura e, principalmente, acrescenta novos inputs ao nosso repertório.

E quem me acompanha já cansou de me ouvir dizer que a criatividade, aquele “momento eureka” com a tal solução mágica, costuma surgir justamente da combinação de experiências acumuladas como esta diante dos problemas que resolvemos encarar em nossa vida.

Afinal, quanto mais vivemos aproveitando as experiências e contatos com o que está fora do nosso “mundinho”, mais enriquecemos o nosso repertório.

E quanto mais rico for o repertório, mais ideias diferentes geramos em nosso cérebro para conectar os pontos e fazer combinações inusitadas (às vezes geniais) para resolver problemas reais.

O tal círculo virtuoso da criatividade, que já detalhei neste artigo.

Logo, abrir mão de um mar de inputs que é oferecido gratuitamente num dia nobre (todos os meses), além de ser uma forma de deixar de fomentar desde cedo a curiosidade em nossos filhos, também acaba sendo uma forma de suicídio criativo em doses homeopáticas.

É como se deixássemos de jogar lenha nova na fogueira da criatividade que há dentro de cada um de nós.

E, sem lenha, a fogueira se apaga – mas não porque não somos criativos, mas sim porque optamos em deixar de ser – o que é ainda mais triste, né?

Mas, calma.

A boa notícia é que basta uma fagulha para essa chama se reacender novamente.

E o primeiro passo é dar um tempo no telefone, sair dessa bolha e ir aproveitar mais a vida (seguindo as regras de segurança) para voltar com um pouco mais de lenha para colocar nessa fogueira.

E então não deixar mais essa chama se apagar, né? 😉

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Português que nasceu em Moçambique, foi criado no Brasil, empreendeu em Portugal e agora está de volta ao Brasil para continuar ajudando as pessoas a transformarem o conhecimento em um negócio/produto de valor.

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